Petrobras amplia presença em áreas estratégicas e arremata 13 blocos em leilão da ANP
Aquisições nas bacias Foz do Amazonas e Pelotas reforçam estratégia de longo prazo e otimismo com recomposição de reservas

A Petrobras (B3: PETR3, PETR4) comunicou nesta segunda-feira (17) sua atuação no 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão da ANP, onde garantiu a aquisição de 13 blocos exploratórios. As áreas estão localizadas em duas regiões estratégicas: dez blocos na Bacia Foz do Amazonas e três blocos na Bacia de Pelotas.
- Top 10 Ações com Maiores Dividend Yields da B3 em 2025
- Assistir Dorama é pecado? Esses conteúdos são prejudiciais a fé cristã?
- Creditas: Não faça empréstimo consignado antes de ver essas informações
- Renda com Cartão de Credito - Aprenda Agora
- Suicídio é pecado? Um Estudo Detalhado
- Aumente seu Score em 7 dias
- Israel hoje é o mesmo Israel bíblico?
O resultado do leilão fortalece o posicionamento da estatal como principal operadora brasileira em águas ultraprofundas, com foco na recomposição de reservas petrolíferas e na segurança energética do país. O bônus de assinatura comprometido pela companhia está estimado em R$ 139 milhões, com pagamento previsto para outubro de 2025.
Blocos adquiridos na Bacia Foz do Amazonas
A Petrobras arrematou dez blocos na região da Margem Equatorial, considerada uma das áreas com maior potencial inexplorado do país. A aquisição foi feita em parceria com a ExxonMobil Exploração Brasil, com o seguinte arranjo:
- Operação da Petrobras (50%) nos blocos:
FZA-M-1040, FZA-M-1042, FZA-M-188, FZA-M-190, FZA-M-403 - Operação da ExxonMobil (50%) nos blocos:
FZA-M-477, FZA-M-547, FZA-M-549, FZA-M-619, FZA-M-621
Esse consórcio reforça o movimento da Petrobras na região, mesmo diante de debates regulatórios e ambientais que ainda cercam a Margem Equatorial. A presidente da companhia, Magda Chambriard, destacou que os blocos conquistados estavam entre as prioridades estratégicas da empresa.
“Estamos satisfeitos com o resultado do leilão. Conseguimos arrematar áreas prioritárias dentro das nossas premissas econômicas, o que reforça nossa confiança na recomposição de reservas e na segurança energética do Brasil.”
Presença consolidada na Bacia de Pelotas
Outro foco de aquisição foi a Bacia de Pelotas, no litoral Sul do Brasil. A Petrobras adquiriu três blocos: P-M-1670, P-M-1672 e P-M-1741. A operação será liderada pela estatal, com 70% de participação, em parceria com a Petrogal Brasil S.A., que detém os 30% restantes.
Essa região tem ganhado atenção nos últimos anos pela possibilidade de novas fronteiras exploratórias, com potencial complementar ao pré-sal.
Critérios do leilão: bônus e programa exploratório
Além dos bônus de assinatura, o Programa Exploratório Mínimo (PEM) também foi considerado como critério de julgamento do leilão. O PEM é expresso em Unidades de Trabalho (UTs), que envolvem os compromissos iniciais assumidos pelas empresas para pesquisa e exploração.
A Petrobras atuou de forma seletiva para garantir áreas de maior interesse estratégico, totalizando cerca de 9.600 km² de novos territórios sob concessão.
Alinhamento com o plano estratégico da companhia
A participação da Petrobras nesse leilão está em sintonia com sua estratégia de longo prazo, que busca fortalecer o portfólio exploratório da companhia com foco em áreas de alta produtividade e menor custo operacional.
A ampliação da presença na Margem Equatorial e na Bacia de Pelotas complementa a atuação consolidada no pré-sal e representa uma aposta da empresa em novas fronteiras geológicas que poderão garantir a sustentabilidade da produção nacional nas próximas décadas.
Além disso, os blocos adquiridos ampliam o raio de ação da companhia nas águas ultraprofundas, especialidade reconhecida internacionalmente como uma das mais rentáveis da Petrobras.