NVIDIA lidera revolução da supercomputação na Europa com o JUPITER, sistema mais rápido do continente
Novo supercomputador instalado na Alemanha é o primeiro da Europa com capacidade exascale para IA, e promete transformar pesquisas climáticas, médicas e industriais.

A NVIDIA deu mais um passo decisivo para consolidar sua liderança em computação de alto desempenho ao anunciar que seu hardware está por trás do novo supercomputador mais rápido da Europa: o JUPITER (Joint Undertaking Pioneer for Innovative and Transformative Exascale Research). Localizado no Forschungszentrum Jülich, na Alemanha, o sistema será o primeiro da região a operar em nível exascale, ou seja, capaz de realizar mais de um quintilhão de cálculos por segundo.
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A potência da arquitetura Grace Hopper
A espinha dorsal do JUPITER é a inovadora plataforma Grace Hopper Superchip da NVIDIA. Serão mais de 24.000 chips GH200, que combinam CPU Grace com GPU Hopper, em uma configuração que oferece integração de memória unificada e alto desempenho para cargas de trabalho de IA e simulações científicas. Interconectados por meio da tecnologia NVIDIA Quantum-2 InfiniBand, esses componentes formam um ecossistema de altíssima eficiência.
Capacidade de transformar a pesquisa europeia
Segundo a NVIDIA, o JUPITER terá capacidade para atingir até 90 exaflops em tarefas de inteligência artificial. Essa performance permitirá avanços em diversas áreas de pesquisa, como:
- Modelagem climática com resolução sem precedentes;
- Simulações de física quântica e dinâmica molecular;
- Pesquisa em biologia estrutural e descoberta de medicamentos;
- Astrofísica, engenharias e materiais avançados.
Com essa infraestrutura, cientistas poderão reduzir significativamente o tempo para a obtenção de resultados em experiências complexas, além de aplicar modelos de IA generativa em problemas reais.
Eficiência energética como diferencial
Um dos aspectos mais destacados do JUPITER é seu desempenho energético. Utilizando a arquitetura de refrigeração líquida BullSequana XH3000 da Eviden, o sistema é capaz de entregar cerca de 60 gigaflops por watt, um dos melhores indicadores de eficiência entre os supercomputadores listados no ranking TOP500.
Essa eficiência é um diferencial importante frente aos desafios de sustentabilidade e às crescentes demandas energéticas dos sistemas de IA. A combinação entre desempenho bruto e consumo contido representa um novo padrão de computação científica para a próxima década.
Alianças estratégicas e soberania tecnológica
O desenvolvimento do JUPITER foi viabilizado por uma colaboração entre o Centro de Supercomputação de Jülich, a NVIDIA e a Eviden. O projeto integra a iniciativa EuroHPC Joint Undertaking, que visa impulsionar a soberania digital da Europa por meio da criação de supercomputadores de classe mundial.
Ao se tornar o primeiro sistema exascale da Europa, o JUPITER marca uma nova fase de independência tecnológica frente às potências concorrentes, como EUA e China. O projeto também dialoga com outras iniciativas, como o supercomputador LUMI na Finlândia, o Leonardo na Itália e o MareNostrum5 na Espanha, formando uma rede de potência de cálculo distribuída por todo o continente.
Visão de futuro e IA generativa
Com o avanço do JUPITER, a NVIDIA reforça sua posição como catalisadora da IA de próxima geração. O CEO Jensen Huang afirmou que a empresa está comprometida com o desenvolvimento de um ecossistema completo, integrando hardware, redes, bibliotecas e suporte a workloads de IA generativa.
A expectativa é que, com supercomputadores como o JUPITER, seja possível desenvolver modelos como o “Climate in a Bottle“, que permitem simular com alta precisão os impactos de mudanças climáticas e propor soluções cientificamente fundamentadas para mitigação e adaptação.
Implicações globais
O lançamento do JUPITER não representa apenas um feito técnico: ele também sinaliza a capacidade da Europa de competir em um cenário geopolítico marcado pela corrida por supremacia tecnológica. Além de acelerar pesquisas, sistemas como esse permitem à Europa moldar os rumos da IA e da ciência de dados em seus próprios termos.
O JUPITER é mais que um supercomputador. É um marco da próxima era da computação global, e a NVIDIA está no centro dessa transformação.