Telefônica Brasil (VIVT3) apresenta crescimento sólido no 2T25 e reforça atratividade com payout mínimo de 100%
Receita e lucro avançam, base de clientes segue em expansão e dividendos continuam atraentes para acionistas de longo prazo.

A Telefônica Brasil S.A. (B3: VIVT3 | NYSE: VIV) divulgou os resultados do segundo trimestre de 2025 com números consistentes, mantendo o crescimento em praticamente todos os indicadores operacionais e financeiros. Além disso, reafirmou seu compromisso de distribuir, no mínimo, 100% do lucro líquido anual entre 2024 e 2026, reforçando o apelo da ação como um ativo de geração de renda.
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Base de clientes segue em expansão e fortalece receita recorrente
A companhia encerrou o trimestre com 116,2 milhões de acessos, crescimento de 1,3% na comparação anual. No segmento móvel, a Vivo atingiu 102,5 milhões de acessos, alta de 1,5% a/a, com destaque para o pós-pago (ex-M2M e dongles), que registrou +3,2 milhões de adições líquidas, alcançando 48,9 milhões de acessos.
O ARPU (receita média por usuário) no pós-pago cresceu 3,1% a/a, atingindo R$ 53,5, enquanto o churn permaneceu em 1,07%, um patamar historicamente baixo que sinaliza fidelização da base.
No segmento de fibra óptica, a companhia alcançou 30,1 milhões de casas passadas (+10,2% a/a) e 7,4 milhões de domicílios conectados (+12,6% a/a). O churn da fibra foi o menor já registrado, encerrando em 1,46%.
A baixa taxa de churn, aliada ao crescimento no pós-pago e na fibra, indica que a Vivo mantém alto poder de retenção e continua expandindo sua receita recorrente de alta qualidade. Para investidores de longo prazo, essa previsibilidade de receita é um diferencial importante.
Receita e rentabilidade mostram consistência
A receita líquida cresceu 7,1% a/a, impulsionada por serviços móveis (+7,3%) e FTTH (+10,4%). As linhas de Dados Corporativos, TIC e Serviços Digitais apresentaram avanço expressivo de 20,7% a/a, sustentando o crescimento da receita fixa (+8%).
O EBITDA subiu 8,8%, com margem de 40,5% (+0,6 p.p.), enquanto o EBITDA AL teve alta de 9,3%, com margem de 31,5% (+0,6 p.p.).
O crescimento da margem operacional demonstra disciplina de custos e eficiência operacional, um aspecto positivo em um setor intensivo em investimentos. Essa evolução reforça a capacidade da Vivo de entregar geração de caixa robusta, essencial para manter dividendos elevados.
Investimentos e fluxo de caixa reforçam solidez financeira
Os investimentos (Capex) totalizaram R$ 2,44 bilhões, alta de 4,2% a/a, representando 16,7% das receitas. O Fluxo de Caixa Operacional atingiu R$ 3,49 bilhões, crescimento de 12,2% a/a, com margem de 23,9% (+1,1 p.p.).
O Capex segue direcionado à expansão do 5G e da fibra, sustentando o crescimento futuro. O aumento do fluxo de caixa, mesmo com investimentos elevados, é um ponto forte para investidores que priorizam empresas geradoras de caixa e pagadoras de dividendos.
Lucro líquido e política de dividendos
O lucro líquido do 2T25 foi de R$ 1,34 bilhão, alta de 10% a/a.
Até julho de 2025, a Telefônica Brasil distribuiu R$ 5,23 bilhões aos acionistas, sendo:
- R$ 2,25 bilhões em juros sobre capital próprio referentes a 2024;
- R$ 2 bilhões via redução de capital;
- R$ 983 milhões em recompra de ações.
Além disso, aprovou R$ 330 milhões adicionais em JCP no mês de julho, totalizando R$ 1,65 bilhão em 2025.
A manutenção de payout mínimo de 100% reforça a atratividade da VIVT3 como ação de renda e estabilidade. Em um cenário de taxa Selic mais baixa, o papel tende a ganhar ainda mais atenção de investidores que buscam fluxo previsível de dividendos.
Considerações para o investidor
A Vivo apresentou mais um trimestre consistente, com crescimento equilibrado, margens saudáveis e forte geração de caixa. A política de distribuição integral de lucros, combinada com posição de liderança no mercado e expansão contínua de fibra e 5G, mantém a VIVT3 como uma das ações mais defensivas e previsíveis da bolsa.
⚠️ Este conteúdo possui caráter informativo e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. Antes de investir, avalie seu perfil de risco e consulte um profissional certificado.