Petrobras (PETR3, PETR4) registra produção recorde no 2T25 e reforça estratégias para expansão e transição energética
Produção total cresce 5% no trimestre, pré-sal atinge 2,39 MMboed e exportações de petróleo aumentam 15%.

A Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou seu Relatório de Produção e Vendas do 2º trimestre de 2025 (2T25), destacando resultados operacionais sólidos, recordes de produção e avanços em projetos estratégicos, tanto no pré-sal quanto na modernização do parque de refino.
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Com produção total de 2,91 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed), a estatal registrou crescimento de 5% em relação ao 1T25 e 7,8% na comparação anual. O desempenho foi impulsionado pelo ramp-up de novas plataformas, especialmente no pré-sal, e pela entrada em operação de projetos antecipados.
Produção: pré-sal segue como motor principal
A produção própria no pré-sal atingiu 1,97 MMbpd de óleo e LGN, alta de 6,5% frente ao trimestre anterior e 8,8% a/a. O destaque ficou para o ramp-up dos FPSOs Almirante Tamandaré (Búzios), Maria Quitéria (Jubarte) e Alexandre de Gusmão (Mero 4), além do topo de produção do Marechal Duque de Caxias (Mero 3).
Ao todo, 14 novos poços produtores entraram em operação no trimestre, divididos igualmente entre as bacias de Campos e Santos.
O avanço da produção no pré-sal confirma a tese de geração de caixa sustentável, com custos de extração competitivos e potencial de exportação crescente, especialmente em um cenário global de restrição de oferta e demanda firme da Ásia.
Refino: recordes de diesel S-10 e avanço em combustíveis mais limpos
O fator de utilização do parque de refino permaneceu em 91%, patamar elevado e consistente. A produção de derivados foi de 1,73 milhão de barris/dia (Mbpd), alta de 1,4% vs 1T25.
O destaque foi a ampliação da capacidade de produção de diesel S-10 na REPLAN, que passou a produzir até 63 mil barris/dia desse combustível de baixo teor de enxofre. A REVAP também atingiu recorde trimestral na produção de S-10.
No segmento de combustíveis sustentáveis, a REDUC recebeu autorização definitiva para produção de SAF (Sustainable Aviation Fuel) via coprocessamento, com até 1,2% de conteúdo renovável.
A modernização do parque de refino e o aumento da participação de derivados de maior valor agregado elevam margens e tornam a Petrobras mais competitiva frente a importadores e players privados.
Vendas e exportações: destaque para petróleo e GLP
As vendas internas totalizaram 2,07 MMbpd, praticamente estáveis frente ao 1T25. No mix de produtos, gasolina (+1,5%) e GLP (+9,8%) avançaram, enquanto diesel (-1,8%) recuou por maior importação de terceiros e menor demanda agrícola.
No mercado externo, as exportações subiram 15% t/t, atingindo 874 mil barris/dia, puxadas pelo petróleo cru (+25%). A China ampliou sua participação para 54% das exportações de petróleo, beneficiada pela substituição parcial de óleo russo.
O aumento das exportações para a China reforça o posicionamento estratégico da Petrobras como fornecedora relevante para o mercado asiático, enquanto a volatilidade na demanda europeia e norte-americana permanece um risco monitorado.
Gás e energia: expansão da infraestrutura e maior despacho térmico
As vendas de gás natural cresceram 7,5% frente ao 1T25, beneficiadas pela retomada da RNEST e maior demanda térmica. A entrega de gás nacional ao mercado subiu 17%, favorecida pela entrada em operação do segundo módulo da UPGN do Complexo de Energias Boaventura (Rota 3), elevando a capacidade para 21 MM m³/dia.
A venda de energia elétrica aumentou 27% t/t, impulsionada por maior despacho térmico para preservar reservatórios hídricos.
Sustentabilidade: avanços em combustíveis e descarbonização
O comissionamento de novas unidades elevou emissões no curto prazo, mas a Petrobras manteve programas de mitigação, como otimização de turbogeradores e recuperação de gases de flare.
Além disso, lançou edital, em parceria com BNDES e FINEP, para um fundo de Corporate Venture Capital voltado a startups de transição energética e descarbonização.
Considerações para o investidor
O 2T25 reforça a solidez operacional da Petrobras, com crescimento de produção, manutenção de margens e aumento de exportações. O foco no pré-sal e modernização do refino assegura competitividade, enquanto iniciativas em combustíveis renováveis ampliam o posicionamento estratégico na transição energética.
Para investidores, PETR3 e PETR4 seguem com fundamentos robustos, mas a performance das ações dependerá do preço internacional do petróleo, políticas de dividendos e cenário político.
⚠️ Este conteúdo possui caráter informativo e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. Antes de investir, avalie seu perfil de risco e consulte um profissional certificado.