Petrobras antecipa produção no pré-sal com FPSO Alexandre de Gusmão e amplia capacidade em Mero
Unidade flutuante começa a operar dois meses antes do previsto e reforça protagonismo brasileiro na exploração offshore

Rio de Janeiro, 24 de maio de 2025 – A Petrobras anunciou hoje o início da operação do FPSO Alexandre de Gusmão, nova unidade de produção do campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. Com a entrada em funcionamento dois meses antes do prazo estimado, a estatal acelera sua agenda estratégica de crescimento e reafirma sua liderança na produção de petróleo em águas profundas.
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Capacidade de produção salta 31%
A nova plataforma tem capacidade para extrair até 180 mil barris de petróleo por dia e processar 12 milhões de m³ de gás natural, ampliando a capacidade total do campo de 590 mil para 770 mil barris diários — um avanço de 31% na produção instalada da região. O FPSO Alexandre de Gusmão se junta às unidades Pioneiro de Libra, Guanabara, Sepetiba e Marechal Duque de Caxias, consolidando Mero como um dos projetos mais importantes da companhia.
Alta tecnologia e eficiência no fundo do mar
Além do volume expressivo de produção, a plataforma se destaca pelo uso de tecnologia de ponta. Ao todo, 12 poços estarão conectados ao FPSO, incluindo produtores e injetores alternados de água e gás. Um dos diferenciais é o sistema de completação inteligente, que permite o controle remoto da produção e da injeção de fluidos em intervalos previamente definidos. Isso garante maior flexibilidade operacional e redução de riscos.
A unidade também está preparada para receber, no futuro, a tecnologia HISEP® (High Pressure Separation) — um sistema desenvolvido e patenteado pela própria Petrobras, que permite separar o CO₂ do petróleo já no fundo do mar, reinjetando o gás diretamente no reservatório e reduzindo emissões atmosféricas.
Projeto operado por consórcio internacional
O campo de Mero é explorado sob o regime de partilha de produção, dentro do bloco de Libra, por um consórcio internacional liderado pela Petrobras (38,6%). Também fazem parte do grupo a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), que representa a União na área não contratada (3,5%).
Petrobras acelera e reforça liderança no pré-sal
A antecipação da operação do FPSO Alexandre de Gusmão demonstra a maturidade da Petrobras na gestão de megaprojetos offshore, aliando agilidade, inovação tecnológica e responsabilidade ambiental. O campo de Mero já é considerado uma das principais joias do pré-sal, com potencial para impulsionar ainda mais a geração de receita e energia limpa para o Brasil nas próximas décadas.