Oi avalia novo grupamento de ações para evitar deslistagem da B3
Companhia em recuperação judicial tem até novembro de 2025 para reenquadrar cotação acima de R$ 1,00; alternativa será levada ao Conselho e poderá envolver nova assembleia.

A Oi S.A. (B3: OIBR3), em processo de recuperação judicial, comunicou em 6 de junho de 2025 que foi notificada pela B3 devido à cotação persistentemente inferior a R$ 1,00 de suas ações ordinárias desde 1º de abril.
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A Bolsa solicitou à companhia que apresente, dentro dos prazos regulamentares, procedimentos e cronograma para reenquadramento do preço da ação, conforme exige o Manual de Emissores e o Regulamento para Listagem de Emissores e Admissão à Negociação.
O que está em jogo
Segundo as regras da B3, as ações de uma empresa listada não podem permanecer cotadas abaixo de R$ 1,00 por mais de 30 pregões consecutivos. Caso a situação persista por um período prolongado — como já ocorre com a Oi desde abril — a companhia deve adotar medidas para reenquadramento. O prazo final estipulado pela B3 para a Oi regularizar sua situação é 19 de novembro de 2025.
Caso não ocorra o enquadramento, a empresa pode ser alvo de sanções que vão desde advertência até a exclusão do segmento de listagem, o que prejudicaria sua visibilidade no mercado e poderia agravar ainda mais a percepção de risco pelos investidores.
Alternativas avaliadas
A Oi informou que alternativas estão sendo estudadas e serão apresentadas ao Conselho de Administração. Entre as possibilidades, ganha força a realização de um novo grupamento de ações (inplit), semelhante ao adotado em ciclos anteriores.
Essa operação reduz a quantidade de ações em circulação e eleva proporcionalmente o valor unitário da cotação, permitindo o reenquadramento técnico exigido pela B3.
A efetivação da medida dependerá de convocação de Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e aprovação pelos acionistas — o que deve ocorrer ainda em 2025, de acordo com o prazo concedido pela bolsa.
Histórico e contexto
A Oi já enfrentou desafios semelhantes no passado. A volatilidade e o valor deprimido de suas ações são reflexos da longa trajetória de reestruturação financeira, altos níveis de endividamento e dificuldades operacionais. Atualmente, a companhia está no segundo processo de recuperação judicial, com foco na venda de ativos e reorganização operacional.
Apesar dos esforços, a ação OIBR3 tem sido negociada de forma recorrente abaixo de R$ 1,00, o que compromete sua classificação junto a investidores institucionais, fundos e carteiras baseadas em critérios mínimos de governança e liquidez.
Comunicação ao mercado
A companhia reforçou que manterá seus acionistas e o mercado informados sobre a deliberação do Conselho de Administração e os desdobramentos futuros, inclusive no que diz respeito à eventual convocação de AGE.
Mais informações estarão disponíveis em sua página de RI: https://ri.oi.com.br