Movida acelera resultados, bate recordes e entrega crescimento robusto no 2T25
Companhia avança em receita, margens e rentabilidade, reforçando posição no setor de aluguel de carros e ampliando geração de valor, mesmo em cenário de juros altos.

O segundo trimestre de 2025 marcou um novo ciclo de crescimento e eficiência para a Movida (MOVI3), que apresentou avanços significativos em todos os segmentos do seu negócio. A empresa bateu recordes de rentabilidade, margens e geração de caixa, consolidando sua posição entre as líderes do setor automotivo e de mobilidade no Brasil.
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Receita em alta, rentabilidade recorde e lucro dispara
A receita líquida consolidada da Movida atingiu R$ 3,68 bilhões, alta de 7,1% sobre o mesmo período de 2024, sustentada pelo forte desempenho da locação (RAC e GTF), que cresceu 17,7% e chegou a R$ 1,89 bilhão. O segmento de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF) mostrou ainda mais força, com receita líquida de R$ 995,9 milhões, expansão de 22%. O EBITDA consolidado saltou 20% e atingiu R$ 1,38 bilhão, com a margem EBITDA total chegando a 37,5% (+4 p.p.), enquanto a margem EBITDA de locação bateu novo recorde, atingindo 71,8%.
O lucro líquido foi de R$ 67,6 milhões, um salto de 59% sobre o 2T24, refletindo não só o aumento da receita mas também a disciplina na gestão de custos, a melhora operacional e a eficiência na renovação de frota. O lucro bruto consolidado chegou a R$ 1,15 bilhão, alta de 19%.
Operação robusta e geração de valor na frota e nos seminovos
A frota total da Movida ao final do trimestre atingiu 262 mil veículos (Brasil + Portugal), com expansão de 10,5% na operação de aluguel de carros (RAC) e 3,4% em GTF, consolidando a companhia como referência nacional no setor. O número de carros vendidos nos seminovos foi de 25.917 unidades, com preço médio em alta (R$ 70,4 mil, +5,7%) e mix de estoque cada vez mais líquido, com maior participação de modelos hatch. Mesmo com volume menor de vendas em relação ao 2T24, a empresa garantiu eficiência, mantendo a margem EBITDA de seminovos estável em 1,1% e SG&A enxuto, em 5,1% da receita.
A empresa investiu fortemente na renovação da frota: o CAPEX total somou R$ 1,15 bilhão, sendo R$ 778,8 milhões em RAC e R$ 376,7 milhões em GTF. O investimento líquido em frota manteve a empresa pronta para capturar a sazonalidade do terceiro trimestre e sustentar o crescimento das operações de longo prazo.
Melhoria operacional, inovação no atendimento e reconhecimento de mercado
A Movida colheu os frutos de uma estratégia centrada em experiência do cliente e inovação. O prêmio de melhor NPS do setor, segundo a Opinion Box, e o selo RA1000 no Reclame Aqui são provas do avanço no atendimento. A empresa implantou totens de autoatendimento e novos sistemas de senha nas lojas, elevando o padrão de serviço e a agilidade. Atração e retenção de clientes também evoluíram: só no primeiro semestre, 322 mil novos clientes, com crescimento de 25% em junho, ano contra ano.
No pilar operacional, a diária média do RAC subiu 15% (R$ 154), e a receita por carro operacional teve alta de 11%, batendo R$ 3.428/mês. No GTF, a receita média por carro subiu 14%, para R$ 2.949/mês, mostrando sucesso na precificação e nos novos contratos de longo prazo. O backlog de GTF, que garante receita futura, chegou a R$ 7 bilhões (+10%).
Estrutura de capital e rentabilidade crescente
A disciplina financeira segue como marca da Movida. A dívida líquida atingiu R$ 15,8 bilhões, mas a alavancagem recuou para 2,9x EBITDA, já mostrando melhora com o EBITDA anualizado. O cronograma de dívidas está alongado (prazo médio de 3,4 anos e custo médio de CDI +2,0%), sem grandes concentrações até o fim de 2026. O fluxo de caixa livre do aluguel foi de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 309% em relação ao trimestre anterior, com consumo de caixa reduzido para apenas R$ 234,8 milhões, mesmo após o grande ciclo de investimentos.
O ROIC (retorno sobre capital investido) dos últimos 12 meses chegou a 12,7%, superando em 3,1 pontos o custo médio da dívida – resultado das iniciativas de eficiência e melhoria de alocação de capital desde 2023. O patrimônio líquido encerrou o trimestre em R$ 2,65 bilhões.
Movida (MOVI3) entrega outro trimestre de avanço operacional e financeiro, confirmando sua capacidade de adaptação ao cenário de juros elevados e volatilidade no setor automotivo. O crescimento de margens e retorno sobre o capital, a gestão eficiente do ciclo de ativos e a liderança no atendimento são diferenciais relevantes para quem observa o setor de locação de veículos. Investidores atentos devem acompanhar o ritmo de renovação da frota, o equilíbrio entre dívida e geração de caixa, e o desempenho dos seminovos — especialmente em um mercado que segue competitivo e sensível à dinâmica de preços dos carros novos e usados.