Méliuz (CASH3) tem mudança relevante em sua base acionária: BTG entra, WNT sai
Enquanto a WNT reduz drasticamente sua participação na companhia, o BTG Pactual WM surge como novo investidor relevante. Alterações foram comunicadas após o fechamento do mercado.

O Méliuz (B3: CASH3) comunicou ao mercado, nesta segunda-feira (27), duas movimentações importantes em sua base acionária. De um lado, a WNT Gestora de Recursos informou a redução da sua participação para 1,98%, enquanto, simultaneamente, a BTG Pactual WM Gestão de Recursos atingiu uma fatia de 8,12% do capital social da empresa.
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As alterações foram reportadas conforme determina a Resolução CVM nº 44/21 e não envolvem mudanças na estrutura de controle ou administração da companhia. Ainda assim, os movimentos refletem a contínua reorganização do capital investido no papel e chamam atenção de investidores atentos à governança e liquidez da ação.
🔻 WNT reduz exposição ao Méliuz
De acordo com o comunicado, a WNT — na qualidade de gestora de fundos de investimento — reduziu sua posição em 7.081.411 ações ordinárias da Méliuz. Com isso, passou a deter apenas 1.731.789 ações, equivalentes a 1,98% do capital social da companhia.
A gestora afirmou que a venda representa apenas uma menor exposição dos fundos sob sua gestão e que não há acordos de voto ou intenções relacionadas à governança da empresa.
🔺 BTG Pactual WM aumenta participação e entra no radar
Na contramão da WNT, o BTG Pactual WM, também gestor de recursos, informou a aquisição exata das mesmas 7.081.411 ações ordinárias, o que lhe garantiu 8,12% de participação na Méliuz.
O BTG esclareceu que a operação visa mera realização de negócios financeiros, sem intenção de alterar a estrutura de controle da empresa ou de buscar influência na gestão.
A movimentação foi descrita como puramente econômica, com os direitos econômicos das ações permanecendo com as contrapartes originais das transações.
📑 Atualização do Formulário de Referência
O Méliuz informou que atualizará seu Formulário de Referência para refletir as alterações, conforme exigido pela Instrução CVM nº 80/22, assegurando a devida transparência aos investidores e ao mercado em geral.
As alterações acionárias revelam uma troca direta de posições entre duas gestoras relevantes, sugerindo reorganizações estratégicas na composição dos fundos. Para o investidor, o movimento reforça a importância de acompanhar comunicados oficiais e atualizações de governança como parte da análise de qualquer ativo em carteira.
Ainda que nenhuma das partes tenha manifestado intenção de influenciar a administração, a entrada de um novo player relevante — como o BTG Pactual WM — pode representar um novo olhar sobre o valor e potencial da companhia.