Magazine Luiza anuncia novo programa de recompra de ações visando planos de incentivo e expansão estratégica
Companhia poderá adquirir até 10 milhões de ações ordinárias nos próximos 18 meses

O Magazine Luiza S.A. (B3: MGLU3) comunicou nesta terça-feira, 27 de maio de 2025, a criação de um novo programa de recompra de ações. A decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração da companhia e divulgada ao mercado como Fato Relevante, em conformidade com as Resoluções CVM nº 44/22 e 77/22, além da Lei nº 6.404/76.
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O objetivo do programa é reforçar os planos de incentivo a executivos e colaboradores, dar suporte a operações estratégicas e permitir maior flexibilidade na gestão de seu capital.
Finalidade da recompra de ações
De acordo com o comunicado, a recompra poderá ser realizada pela própria companhia ou por suas controladas, sem redução do capital social, e será utilizada para:
- Atender obrigações relacionadas aos planos de opções de ações e remuneração baseada em ações;
- Utilização em pagamentos por aquisições de participações societárias já realizadas ou que venham a ocorrer;
- Permanência em tesouraria com possibilidade de posterior alienação ou cancelamento.
Essa estratégia demonstra um movimento claro da companhia em alavancar seu capital humano, reter talentos e manter flexibilidade financeira em eventuais fusões e aquisições.
Detalhes sobre o volume e forma da recompra
O Magazine Luiza conta atualmente com 315.419.110 ações em circulação, além de 1.605.425 ações mantidas em tesouraria, o que representa cerca de 0,22% do total emitido.
Com o novo programa, a empresa está autorizada a adquirir até 10 milhões de ações ordinárias — o equivalente a 1,35% do total emitido e 3,17% das ações em circulação.
A recompra será feita em Bolsa de Valores, a preço de mercado, e caberá à Diretoria Executiva da companhia definir o momento e o volume das aquisições, respeitando os limites legais.
Prazos e recursos financeiros
O programa terá duração de 18 meses, com início a partir da publicação do fato relevante e encerramento previsto para 26 de novembro de 2026.
Para realizar as aquisições, o Magazine Luiza poderá utilizar recursos provenientes de:
- Reservas de lucro ou capital;
- Resultado do exercício social em andamento;
- Geração de caixa da própria companhia.
Essa diversificação na origem dos recursos dá mais autonomia e segurança ao programa, sem comprometer o equilíbrio financeiro da empresa.
Corretoras responsáveis
A operação contará com o suporte de sete instituições financeiras que atuarão como intermediárias:
- Itaú Corretora de Valores S.A.
- BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.
- UBS Brasil Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A.
- J.P. Morgan Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A.
- Santander CCVM S/A
- Bradesco S/A CTVM
- Safra Wealth DTVM Ltda
Com a diversidade de parceiros e amplo acesso ao mercado, a companhia reforça seu compromisso com a transparência e a governança nas operações financeiras.
Recompra como sinal de confiança
O lançamento de um novo programa de recompra de ações pode ser interpretado como um sinal de confiança da companhia em seu desempenho futuro e em seu valor de mercado. Também tende a ser visto positivamente por investidores, pois demonstra que a empresa acredita que suas ações estão subvalorizadas ou deseja reforçar seu compromisso com a valorização de longo prazo.
Esse tipo de movimentação, embora comum entre grandes companhias abertas, também serve para fortalecer os vínculos com o mercado e com seus principais stakeholders, além de consolidar a imagem institucional de estabilidade e estratégia de crescimento responsável.
Para acessar o Fato Relevante completo, os investidores podem consultar os canais oficiais de relações com investidores da companhia ou o site da CVM