Engie Brasil (EGIE3): energia renovável, lucros em alta e uma história de crescimento sólido

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A Engie Brasil Energia (EGIE3) é mais do que uma das maiores geradoras de energia do país: é um verdadeiro exemplo de como unir crescimento sustentável, inovação e uma gestão disciplinada em um setor essencial para o futuro.

No primeiro trimestre de 2025, a companhia surpreendeu positivamente com resultados que demonstram sua capacidade de gerar valor, mesmo em um ambiente desafiador. O lucro líquido ajustado mais do que dobrou em relação ao ano anterior, alavancado por eficiência operacional e crescimento na receita.

resultados engie

O desempenho no 1T25

O período foi marcado por uma combinação poderosa: aumento das receitas, corte de custos e estabilidade nas principais operações. A receita líquida ajustada chegou a R$ 2,7 bilhões, com destaque para o crescimento de 23,5% no segmento de transmissão. O lucro líquido ajustado, por sua vez, alcançou R$ 783 milhões, uma alta expressiva de 134,8%.

Esse resultado foi favorecido por uma tributação menor, resultado da base de comparação atípica de 2024, quando a empresa vendeu uma parte da sua participação na TAG. Mas mesmo desconsiderando esse fator, a performance operacional da Engie foi forte.

O EBITDA ajustado cresceu mais de 10%, atingindo R$ 2 bilhões, com uma margem de 69% — nível elevado mesmo para o setor elétrico.


Uma energia cada vez mais limpa

A matriz de geração da Engie Brasil é um diferencial em um setor em transição: 100% renovável. Isso inclui:

  • 71% hidrelétricas
  • 19% eólicas
  • 9% solares
  • 1% biomassa

Esse portfólio garante previsibilidade, diversificação e contribui para metas ambientais cada vez mais valorizadas.

Atualmente, a empresa está finalizando projetos relevantes como os parques Serra do Assuruá (846 MW) e Assú Sol (752 MW), ambos com operação parcial já iniciada. Quando plenamente em funcionamento, essas iniciativas podem representar 13% da capacidade comercial da Engie.


Transmissão crescendo com qualidade

Além da geração, a Engie avança no segmento de transmissão, com projetos como Asa Branca e Graúna, que juntos terão RAP (Receita Anual Permitida) de mais de R$ 500 milhões quando estiverem plenamente operacionais, entre 2027 e 2029.

Com margens de EBITDA estimadas em torno de 90% neste segmento, esse crescimento tende a ser bastante lucrativo.


Transportando o futuro com gás natural

No setor de gás, a Engie é dona de 17,5% da TAG, maior rede de transporte de gás natural do país, com mais de 4.500 km de gasodutos. A empresa opera sob modelo “ship or pay”, o que garante previsibilidade na receita mesmo com variações no volume transportado.

Esse ativo representa cerca de 10% do EBITDA ajustado da Engie Brasil.


Uma história de expansão consistente

Desde sua origem como Gerasul, estatal privatizada em 1998, a Engie tem um histórico marcante de crescimento. A companhia passou por diversas aquisições e projetos que ampliaram sua presença nacional, com destaque para o ingresso em transmissão em 2017 e o foco renovável com a venda da termelétrica Pampa Sul em 2023.


Disciplina financeira e boa governança

Com mais de R$ 5,6 bilhões em caixa e uma dívida com prazo médio de 7,1 anos, a empresa tem um balanço robusto. A relação dívida líquida/EBITDA está em 2,6x, o que garante folga para novos investimentos.

A governança corporativa também é destaque. A Engie integra o Novo Mercado da B3 e conta com uma diretoria experiente e alinhada aos acionistas por meio de incentivos de longo prazo.


ESG: do discurso à prática

Ambientalmente, a Engie não só opera com energia renovável, como também ajuda empresas a compensarem suas emissões com energia limpa. Exemplos incluem o parque Floresta, contratado pelo Itaú, e o conjunto Trairi, pela L’Oréal.

Socialmente, investe em comunidades e segue normas ambientais rigorosas em seus projetos. Em governança, se destaca pelo baixo custo por membro da diretoria e conselhos, com transparência e alinhamento.


E o futuro?

A empresa tem um pipeline robusto com cerca de 1,8 GW em novos projetos de geração e pode ampliar sua participação em leilões de transmissão. As projeções indicam que, se mantiver sua atual participação de mercado, pode elevar suas receitas com novos contratos de forma significativa.

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Conclusão

A Engie Brasil Energia é uma companhia que alia previsibilidade de receitas, baixo risco operacional, matriz 100% limpa, histórico de disciplina e capacidade de crescimento. Sua atuação diversificada nos setores de geração, transmissão e gás, somada a um balanço sólido e uma gestão experiente, torna a empresa uma das mais respeitadas do setor elétrico brasileiro.

Sem recomendar compra ou venda, os números e a estratégia revelam uma companhia que está bem posicionada para continuar crescendo de forma sustentável nos próximos anos.

O que você acha? A Engie tem potencial para crescer mais? Comente abaixo!

(Este conteúdo não é recomendação de investimento.)

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