Cemig confirma saída do Latibex a partir de 10 de julho
Companhia energética mineira continua listada na B3 e NYSE, mas encerra negociação de ações no mercado latino-americano da bolsa de Madri

A Companhia Energética de Minas Gerais – Cemig anunciou nesta terça-feira (8) que teve aprovado seu pedido de deslistagem do Latibex, plataforma da bolsa espanhola destinada à negociação de ações latino-americanas. A decisão foi autorizada pelo Conselho de Administração da BME – Bolsa y Mercados Españoles Sistemas de Negociación S.A., responsável pelo ambiente de negociação em Madri.
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Com isso, as ações da Cemig deixarão de ser negociadas no Latibex a partir de 10 de julho de 2025. O comunicado foi feito ao mercado por meio de Fato Relevante, em conformidade com a Resolução CVM nº 44/2021.
Fim de ciclo em Madri
A deslistagem representa o fim de um ciclo iniciado há mais de duas décadas, quando diversas empresas brasileiras buscaram ampliar sua presença junto a investidores europeus por meio do Latibex. Para a Cemig, o movimento parece seguir a tendência de racionalização de custos e simplificação da estrutura de capital observada em outras companhias com listagens múltiplas.
A saída já havia sido sinalizada em março de 2025, quando a empresa divulgou intenção formal de encerramento das atividades no mercado espanhol. Agora, com a aprovação da BME, a deslistagem será oficializada.
Ações seguem na B3 e NYSE
Apesar da saída do Latibex, a Cemig reforçou que suas ações continuam normalmente listadas e negociadas nos demais mercados onde atua:
- B3 – Brasil, Bolsa, Balcão, no Brasil
- NYSE – New York Stock Exchange, nos Estados Unidos
Ou seja, investidores locais e internacionais ainda poderão operar os papéis da companhia por meio das duas bolsas, sem prejuízo à liquidez.
O que muda para o investidor
Na prática, a retirada do Latibex tem impacto restrito a investidores europeus que preferiam negociar a ação em euro, no mercado espanhol. O volume de negociação no Latibex é historicamente reduzido, e não costuma ser significativo no contexto do capital da empresa.
Além disso, a manutenção das listagens na B3 e NYSE assegura que a Cemig continua com acesso a investidores institucionais de diferentes partes do mundo, especialmente Brasil e Estados Unidos — seus dois principais mercados de negociação.
A decisão da Cemig segue a movimentação vista em outras companhias brasileiras, que vêm revendo a necessidade de manter listagens em múltiplas bolsas internacionais. Em um ambiente que demanda eficiência e foco em resultados, a permanência apenas nos mercados com maior liquidez pode representar ganho estratégico.