BTG Pactual reduz recomendação de ações do Banco do Brasil (BBAS3) para “neutra” após resultados do 1T25
O BTG Pactual revisou sua recomendação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), retirando o status de “compra” e adotando uma postura “neutra” em relação ao papel. A decisão foi motivada pelo fraco desempenho das ações após a divulgação dos resultados do 1º trimestre de 2025 (1T25), que ficaram abaixo das expectativas do mercado.
Em nota enviada aos clientes na segunda-feira (19), o banco de investimento afirmou que não vê um bom ponto de entrada para os papéis do BB no momento, destacando preocupações com a qualidade do balanço e a exposição ao agronegócio, segmento que representa quase um terço da carteira de crédito da instituição.
- Top 10 Ações com Maiores Dividend Yields da B3 em 2025
- Assistir Dorama é pecado? Esses conteúdos são prejudiciais a fé cristã?
- Creditas: Não faça empréstimo consignado antes de ver essas informações
- Renda com Cartão de Credito - Aprenda Agora
- Suicídio é pecado? Um Estudo Detalhado
- Aumente seu Score em 7 dias
- Israel hoje é o mesmo Israel bíblico?
Principais motivos para a revisão
1. Resultados abaixo do esperado
O Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 7,374 bilhões no 1T25, uma queda de 20,7% em relação ao mesmo período de 2024 e 23,0% menor que no 4T24. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) recuou para 16,7%, abaixo dos níveis históricos.
2. Preocupações com o agronegócio
O BTG destacou que a inadimplência no crédito rural continua aumentando e supera as projeções internas do banco. A aplicação da Resolução 4.966 do Banco Central, que alterou as regras de provisionamento, impactou negativamente o BB devido à sua alta exposição ao setor.
3. Margens financeiras em queda
A margem financeira bruta do banco caiu 7,2% em 12 meses, chegando a R$ 23,881 bilhões. O resultado da tesouraria despencou 39,7% no ano, refletindo um cenário de menor rentabilidade em operações de mercado.
Destaques do balanço do 1T25
💼 Ativos totais:
R$ 2,42 trilhões
(crescimento de 5% em relação ao 1T24)
📈 Carteira de crédito:
R$ 1,28 trilhão
(alta de 14,4% no último ano)
✂️ Margem financeira bruta:
R$ 23,9 bilhões
(redução de 7,2% anual)
⚠️ Inadimplência (90+ dias):
3,9%
(aumento de 0,96 p.p. no ano)
Destaques:
- ROE em 16,7%, abaixo do histórico
- Carteira corporativa puxou crescimento (+22,4%)
- Tesouraria teve queda acentuada (-39,7%)
O que esperar agora?
Apesar de o Banco do Brasil sinalizar que “o pior já passou”, os analistas do BTG permanecem céticos em relação à recuperação no curto prazo. A correção de 13% nas ações após o balanço indica que o mercado ainda não está convencido de uma reversão iminente.
Enquanto isso, investidores podem buscar alternativas no setor bancário, como Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4), que apresentam fundamentos mais sólidos no atual cenário.
Leia também:
🔹 Imposto de Renda 2025: Evite Problemas com a Receita
🔹 ETFs Globais: Como Investir nas Maiores Bolsas do Mundo com Diversificação e Simplicidade
E você, concorda com a visão do BTG? Acredita que as ações do BBAS3 ainda têm potencial de recuperação? Deixe sua opinião nos comentários!
📌 Siga-nos para mais análises de mercado!