Banco do Brasil divulga resultados do 1T25: lucro de R$ 7,4 bilhões, avanço no crédito e destaque global em sustentabilidade
O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta terça-feira (4), por meio da edição 23 do Boletim Informações, os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025. Com lucro líquido ajustado de R$ 7,4 bilhões, a instituição manteve sua trajetória de crescimento, ampliando carteiras de crédito e consolidando sua liderança em práticas sustentáveis reconhecidas internacionalmente.

Lucro e desempenho operacional
No 1T25, o BB obteve um lucro líquido ajustado de R$ 7,4 bilhões. A margem financeira bruta foi de R$ 23,9 bilhões e as receitas de prestação de serviços somaram R$ 8,4 bilhões, refletindo a eficiência da operação e o foco em serviços de valor agregado.
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O custo do crédito foi de R$ 10,2 bilhões no período, enquanto as despesas administrativas ficaram em R$ 9,5 bilhões. O banco ressalta que os dados a partir deste trimestre passaram a ser apresentados segundo a metodologia da Resolução 4.966/21, que melhora a transparência das informações, embora a plena comparabilidade com trimestres anteriores só seja possível a partir de 2026.
Carteira de crédito: crescimento robusto em todas as frentes
A carteira de crédito expandida do Banco do Brasil atingiu R$ 1,3 trilhão. O crescimento foi impulsionado por três frentes principais:
- Pessoas Físicas (PF): R$ 336 bilhões, alta de 6,6% em relação a março de 2024.
- Pessoa Jurídica (PJ): R$ 460 bilhões, aumento expressivo de 22,4%.
- Agronegócio: R$ 406 bilhões, crescimento de 9,0%, com destaque para a agricultura familiar e os médios produtores, que representaram 64% dos desembolsos.
Uma das novidades foi a criação da nova linha de crédito consignado para trabalhadores de empresas privadas. Desde março de 2025, o BB já desembolsou mais de R$ 3,5 bilhões nessa modalidade, o que amplia o acesso ao crédito com taxas competitivas e fortalece a atuação do banco junto ao público assalariado.
Dividendos, ações e expectativas de mercado
O lucro por ação (LPA) no trimestre foi de R$ 1,19, com dividend yield de 8,8% nos últimos 12 meses. Foram distribuídos R$ 2,8 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).
As ações BBAS3 fecharam o mês de março de 2025 cotadas a R$ 26,68. A projeção média dos analistas para o preço-alvo da ação é de R$ 31,17, com consenso majoritário de recomendação “Comprar”.
Atualmente, o banco possui uma base acionária de aproximadamente 1,5 milhão de investidores.
Reconhecimento internacional em sustentabilidade
O Banco do Brasil foi o destaque brasileiro no ranking Clean200 de 2025, que elenca as 200 empresas de capital aberto que mais geram receitas com fontes limpas e sustentáveis. O BB ocupa a 37ª posição global e lidera entre todas as empresas brasileiras da lista — sendo a única do setor financeiro no top 8 nacional.
Esse reconhecimento reforça o papel do banco como referência em práticas ambientais, sociais e de governança (ASG), alinhando rentabilidade e impacto positivo na sociedade.
Governança e transparência: novos conselheiros e publicações atualizadas
No dia 30 de abril de 2025, o Banco do Brasil realizou suas Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária (AGO/E), com as seguintes deliberações:
- Eleição de membros para o Conselho de Administração e o Conselho Fiscal;
- Aprovação das demonstrações financeiras do exercício de 2024;
- Definição da destinação do lucro líquido;
- Aprovação da remuneração dos administradores e atualização estatutária.
No mesmo dia, também foram publicados o Relatório Anual 2024 e o Formulário de Referência 2024 (FRE), contendo uma radiografia completa do banco em seus diversos segmentos de atuação, riscos, governança, sustentabilidade e informações econômico-financeiras.
Expectativas e posicionamento
O Banco do Brasil mantém sua posição estratégica como um dos principais financiadores do desenvolvimento nacional, com atenção à rentabilidade, à transformação digital e às questões ambientais.
Mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador e com o mercado atento à inadimplência em algumas carteiras, os números do primeiro trimestre indicam continuidade do desempenho robusto da instituição, fortalecida por sua presença nacional, governança sólida e foco em inovação.