Copel encerra 2T25 com crescimento de receita, EBITDA e lucro, amplia investimentos e avança em eficiência operacional
Companhia registra EBITDA recorrente de R$ 1,3 bilhão, lucro líquido de R$ 573,6 milhões e acelera modernização da rede, mesmo diante de cenário desafiador para energia no Brasil.
O segundo trimestre de 2025 foi marcado por avanços operacionais, expansão do portfólio e ganhos de eficiência para a Copel (Companhia Paranaense de Energia) (B3: CPLE3). A empresa reportou crescimento robusto em suas principais linhas financeiras, ampliou investimentos em modernização e consolidou sua presença em geração, transmissão e distribuição de energia, mantendo o foco em inovação, sustentabilidade e governança.
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Resultados Financeiros: crescimento em todas as frentes
- EBITDA recorrente atingiu R$ 1,3 bilhão no 2T25 (+4,2% vs. 2T24) e R$ 2,8 bilhões no acumulado do semestre (+8,7%).
- Lucro líquido reportado foi de R$ 573,6 milhões (+21,1%), com o lucro líquido recorrente em R$ 452,4 milhões.
- Receita operacional líquida somou R$ 6,2 bilhões, alta de 13,6% sobre o 2T24, com aumento relevante em suprimento de energia, resultado setorial (CVA), construção e outras receitas.
- Margem EBITDA ficou em 25,4% e a margem operacional em 13,2%, ambas superiores ao mesmo período do ano anterior.
- Alavancagem atingiu 2,9x Dívida Líquida/EBITDA (excluindo efeito da aquisição da UHE Baixo Iguaçu), refletindo investimentos e expansão do portfólio.
- Geração de caixa operacional somou R$ 746 milhões no trimestre, chegando a R$ 1,7 bilhão no ano.
- Investimentos realizados totalizaram R$ 975 milhões no trimestre, com foco em distribuição (90,3%) e geração/transmissão (9,5%).
Desempenho operacional e avanços estratégicos
- Otimização do portfólio: destaque para a consolidação dos resultados da Mata de Santa Genebra e UHE Mauá, além do avanço no desinvestimento da UHE Baixo Iguaçu.
- Eficiência operacional: a Copel Distribuição atingiu eficiência de 42,8% frente ao parâmetro regulatório, mostrando controle de custos e ganhos em produtividade.
- Modernização da rede:
- O programa Paraná Trifásico já concluiu quase 23 mil km de novas redes, reduzindo desligamentos e reforçando o suporte ao agronegócio.
- Rede Elétrica Inteligente: mais de 1,5 milhão de medidores inteligentes instalados, automatizando a gestão e reduzindo perdas.
- Portfólio diversificado: 100% da geração de energia da Copel é renovável, com 6,2 GW de capacidade instalada (81% hídrica, 19% eólica) e presença em 10 estados.
- Expansão da transmissão: rede total de quase 9,7 mil km de linhas e 53 subestações de rede básica.
Copel Geração e Transmissão: foco em renováveis e eficiência
- EBITDA recorrente da Copel GeT foi de R$ 761,4 milhões no 2T25 (+12,6%).
- Crescimento da energia eólica: geração 17,2% maior (799 GWh), puxada por melhores condições de vento.
- Geração hídrica: queda de 49,4% (2.726 GWh), refletindo cenário hidrológico menos favorável e desinvestimentos.
- Receita regulatória de transmissão cresceu 7,2%.
- Redução de custos com pessoal e terceirizados após Programa de Desligamento Voluntário.
- Lucro líquido recorrente da GeT foi de R$ 292,5 milhões.
Distribuição: modernização e desafios climáticos
- Investimento de R$ 881 milhões no trimestre, com 82% destinados a ativos elétricos.
- Redução de perdas, melhorias em DEC e FEC (indicadores de duração e frequência de interrupções).
- Mercado cativo faturado caiu 10,2% devido a clima ameno e maior compensação por geração distribuída.
- Eficiência da Copel DIS permaneceu elevada, mesmo diante de aumento nos custos de energia comprada.
Comercialização e mercado livre
- Crescimento de 36% no volume de energia vendida em contratos bilaterais pela Copel COM.
- Receita da comercialização subiu R$ 262,6 milhões, impulsionada pela flexibilidade e diversidade do portfólio.
- Receita com aluguéis de infraestrutura e multas contratuais aumentou R$ 28,4 milhões.
Gestão financeira e estrutura de capital
- Dívida consolidada de R$ 20 bilhões, com dívida líquida ajustada em R$ 16,6 bilhões.
- Prazo médio da dívida: 4,6 anos, custo nominal anual de 13,5% (90,9% do CDI).
- Alavancagem impactada pela aquisição da UHE Baixo Iguaçu, mas dentro dos limites definidos pela empresa.
- Hedge e controle de riscos para mitigar impactos de taxas de juros e variações monetárias.
ESG e sustentabilidade
- Energia 100% renovável, mantendo posição de destaque em índices e classificações de sustentabilidade.
- Modernização das redes e redução de perdas contribuem para menor impacto ambiental e maior eficiência.
- Ações de responsabilidade social, governança e diversidade seguem como pilares da estratégia Copel.
Governança, mercado de capitais e perspectivas
- Proposta de migração para o Novo Mercado da B3, com foco em governança, liquidez das ações e unificação de classes de papéis.
- Aumento da base de investidores e busca por maior transparência e práticas internacionais de gestão.
- Webcast de resultados está disponível aos investidores com apresentação detalhada dos números do trimestre.
A Copel encerra o 2T25 consolidando sua posição como referência em energia renovável, crescimento operacional e disciplina financeira. Os resultados refletem a estratégia de modernização, foco em eficiência e compromisso com a sustentabilidade, preparando a empresa para os próximos desafios e oportunidades do setor elétrico brasileiro.