Petrobras Conclui Cessão dos Campos de Cherne e Bagre para a Perenco
A Petrobras anunciou, em 04 de agosto de 2025, a conclusão da cessão de seus campos de Cherne e Bagre para a Perenco Petróleo e Gás do Brasil. Entenda os detalhes dessa transação e o impacto no mercado.

A Petrobras (B3: PETR3) finalizou, nesta sexta-feira (04/08/2025), a cessão integral de sua participação (100%) nos campos de Cherne e Bagre para a Perenco Petróleo e Gás do Brasil Ltda, conforme já informado anteriormente nos comunicados de 17 e 25 de abril de 2024. Este movimento representa uma nova fase para os campos que estavam inativos desde 2020, e a expectativa é que a Perenco retome a produção nos próximos meses.
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O que isso significa?
- Fim da produção: A produção foi interrompida em março de 2020, e as plataformas PCH-1 e PCH-2 ficaram hibernadas desde então.
- Transferência para a Perenco: A Perenco será a nova responsável pela operação dos campos, que estão localizados 73 km da costa do Rio de Janeiro, em águas rasas na Bacia de Campos.
- Ajustes financeiros: A Petrobras receberá ajustes de compensação relacionados à integridade dos ativos, uma forma de garantir que o valor da transação seja justo.
- Realocação de empregados: Os empregados da Petrobras que atuavam nos campos serão realocados para outras operações da empresa.
Sobre os Campos de Cherne e Bagre
- Localização: Bacia de Campos, a 73 km da costa do Rio de Janeiro.
- Profundidade: Águas com lâmina d’água variando de 108 a 150 metros.
- Histórico de produção: Até março de 2020, as plataformas PCH-1 e PCH-2 estavam em operação.
Perenco: A Nova Operadora
A Perenco já opera no Brasil desde 2019, com campos na Bacia de Campos. A empresa, uma das maiores independentes do setor de óleo e gás, agora amplia sua presença no país com a aquisição dos campos de Cherne e Bagre.
Nota importante: A transação não apenas realoca a operação, mas também traz a perspectiva de retomada da produção, algo que poderia não ocorrer caso os campos fossem descomissionados pela Petrobras.
Essa transação reforça a mudança no perfil do setor de petróleo e gás no Brasil, com maior participação de empresas independentes na operação de campos que antes estavam sob o controle de gigantes como a Petrobras. A expectativa é que, com essa mudança, o Brasil continue a expandir sua produção de petróleo de forma mais eficiente, mantendo seus ativos operacionais vivos e rentáveis.