Pague Menos mantém ritmo de crescimento e bate recordes no 2T25
Rede atinge o sexto trimestre consecutivo de aceleração, com expansão em receita, margens e participação de mercado.

A Pague Menos (B3: PGMN3) apresentou os resultados do segundo trimestre de 2025 reforçando o cenário positivo que já vinha sendo construído nos últimos períodos. A companhia alcançou o sexto trimestre consecutivo de aceleração no crescimento, impulsionada por vendas sólidas, ganhos de eficiência operacional e avanço consistente na participação de mercado.
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A performance reflete não apenas um ambiente competitivo favorável, mas também uma gestão focada em maturação de lojas, integração da Extrafarma e fortalecimento da plataforma omnichannel.
Receita e crescimento em lojas
A receita bruta totalizou R$ 3,975 bilhões no trimestre, um aumento de 18,0% em relação ao 2T24. O Same Store Sales (SSS) avançou 18,1%, cinco vezes acima da inflação do período, marcando o melhor desempenho desde o início do ciclo de aceleração.
A venda média mensal por loja atingiu R$ 800 mil, crescimento de 17,8% sobre o mesmo trimestre do ano anterior. Nas lojas maduras, a produtividade já chega a R$ 824 mil, um salto de 36% em três anos.
O portfólio encerrou o trimestre com 1.657 unidades, após nove aberturas e oito fechamentos. Foram realizadas ainda 18 conversões de bandeira da Extrafarma para Pague Menos, mantendo desempenho acima da média da rede.
Market share recorde e desempenho regional
A companhia atingiu market share nacional de 6,6%, novo recorde, com ganho de participação em todas as regiões do país.
- Norte e Nordeste: SSS de 17,6%
- Sul e Sudeste: SSS de 19,9%
- Centro-Oeste: SSS de 20,0%
A evolução é acompanhada pela redução do gap de produtividade entre regiões, que caiu para apenas 9% no 2T25 (contra 29% no 1T21), sinalizando convergência operacional e maior eficiência na rede.
Rentabilidade e margens em expansão
O EBITDA ajustado atingiu R$ 244,1 milhões, alta de 37,9% em relação ao 2T24, com margem de 6,1% (+0,8 p.p. na base anual).
O lucro líquido ajustado foi de R$ 60,2 milhões, avanço de 36,2% sobre o mesmo período de 2024.
A companhia também apresentou melhora em seu ciclo de caixa, que fechou em 53 dias, três dias a menos que no 2T24.
No endividamento, a relação Dívida Líquida/EBITDA recuou para 2,6x, de 3,4x no mesmo período do ano anterior, refletindo geração operacional e desalavancagem.
Omnichannel e canais digitais
A Pague Menos manteve avanço expressivo no digital. Os canais omnichannel responderam por 18,7% da receita bruta, crescimento de 4,6 p.p. em relação ao 2T24.
O aplicativo da rede foi destaque, com crescimento de 124% em vendas frente ao mesmo período do ano anterior, concentrando aproximadamente metade do e-commerce.
A participação dos clientes omnichannel atingiu 11,4% da base total, com ticket médio 2,8 vezes maior que a média da companhia.
Categorias estratégicas e serviços de saúde
Os medicamentos de marca (RX) e genéricos (GX) foram as categorias de maior peso, representando 54,1% das vendas do trimestre. A vertical de vacinas ganhou relevância e registrou crescimento de mais de 500% em relação ao 2T24, ampliando a percepção da rede como hub de saúde e ponto de cuidado preventivo.
As marcas próprias tiveram participação de 6,4% nas vendas totais, ligeira queda frente ao ano anterior devido ao aumento da participação dos medicamentos no mix. No autosserviço, a participação das marcas próprias atingiu 14,0%.
Eficiência operacional e despesas
As despesas com vendas totalizaram R$ 861 milhões, representando 21,7% da receita bruta, com diluição de 0,7 p.p. na comparação anual. O avanço da alavancagem operacional compensou o crescimento de despesas variáveis e reforço de pessoal para atender maior tráfego e mix mais complexo de balcão.
A margem de contribuição subiu para 9,0%, 1,1 p.p. acima do patamar de 2024, alcançando o melhor nível desde 2021.
Visão estratégica
Os resultados do 2T25 consolidam a Pague Menos como uma das principais redes do varejo farmacêutico brasileiro, com desempenho acima da média setorial e crescimento sólido em todas as frentes.
O equilíbrio entre expansão de lojas, ganhos de eficiência e digitalização reforça o posicionamento da companhia. A combinação de crescimento orgânico, controle de custos, fortalecimento do omnichannel e desalavancagem financeira cria um cenário favorável para continuidade da trajetória de expansão e rentabilidade.