Cemig recebe autorização para RFI e vence leilão de créditos do GSF com extensão de concessões
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) recebeu aval para prosseguir com etapa preparatória de avaliação econômico-financeira e confirmou vitória em leilão da CCEE para extensão de concessões de usinas.

Estado de Minas Gerais autoriza BNDES a abrir RFI para avaliação da Cemig
A Cemig (B3: CMIG3) comunicou que recebeu do Estado de Minas Gerais, seu acionista controlador, o Ofício SEDE/ASMERC nº 49/2025, autorizando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a dar início à abertura de um Request for Information (RFI).
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Essa etapa, de caráter prévio e não vinculante, visa identificar consultores técnicos especializados interessados em apoiar a elaboração de um laudo de avaliação econômico-financeira da companhia.
O objetivo do estudo é atender às necessidades do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que busca amortizar dívidas estaduais por meio de diferentes estratégias de gestão patrimonial.
A Cemig reforçou que manterá os acionistas e o mercado informados sobre os próximos passos, em conformidade com a Resolução CVM nº 44/2021 e demais legislações aplicáveis.
Cemig e subsidiárias vencem leilão da CCEE de créditos do GSF
Paralelamente, a Cemig anunciou outro avanço relevante. A subsidiária integral Cemig Geração e Transmissão (Cemig GT), juntamente com a Cemig PCH S.A. e o Consórcio Queimado, venceu o leilão de créditos do Generation Scaling Factor (GSF), promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
O resultado assegura a extensão das concessões de três usinas hidrelétricas:
- Usina de Queimado – extensão de 7 anos
- Usina de Pai Joaquim – extensão de 7 anos
- Usina de Irapé – extensão de 3 anos
O desembolso total estimado para viabilizar a operação será de aproximadamente R$ 200 milhões.
Segundo a companhia, o movimento fortalece o portfólio de geração e contribui para a previsibilidade da receita futura. A empresa destacou que seguirá reportando ao mercado todas as informações pertinentes.
Análise e impacto para investidores
As duas movimentações refletem estratégias distintas, mas complementares, que podem impactar a percepção do mercado sobre a Cemig.
De um lado, o RFI conduzido pelo BNDES representa um passo inicial que pode sinalizar potenciais reestruturações ou ajustes financeiros vinculados ao programa estadual de amortização de dívidas. Embora a etapa seja apenas consultiva, ela desperta atenção, principalmente pela participação direta do Estado de Minas Gerais como controlador.
De outro, a vitória no leilão da CCEE fortalece a base operacional da companhia, com a extensão de concessões de ativos de geração estratégicos. Os R$ 200 milhões de investimento podem ser interpretados como uma alocação voltada à manutenção e expansão de receitas futuras, reforçando a previsibilidade de fluxo de caixa.
Para os investidores, a combinação desses eventos sugere que a Cemig está atuando tanto no reforço de sua estrutura patrimonial quanto na otimização de ativos de geração, o que pode trazer impactos positivos no médio e longo prazo, dependendo da execução.